“Nuevo Sindicalismo" y Represión Judicial en el Brasil de la “apertura”: las huelgas metalúrgicas en São Bernardo do Campo y São José dos Campos (1980-85)
DOI:
https://doi.org/10.35305/rp.v12i28.376Resumen
En el presente texto, tratamos de algunas de las diferentes modalidades de represión judicial con que se depararon liderazgos y activistas metalúrgicos como consecuencia de su participación en los movimientos huelguistas que marcaron el período de la llamada "apertura política" brasileña. Partimos del fracaso del intento de criminalización de algunos de los dirigentes metalúrgicos de São Bernardo do Campo/SP, tras la huelga que condujeron en 1980, enjuiciados en la Ley de Seguridad Nacional. Años después, ya bajo Sarney, cuando activistas y sindicalistas metalúrgicos de São José dos Campos/SP también fueron procesados criminalmente como resultado de su participación en una huelga con ocupación de fábrica, la nueva LSN aprobada en 1983 no fue movilizada; la represión promovida por el Gobierno provincial de San Pablo contra los huelguistas se amparó en artículos del Código Penal, en un evidente intento de caracterizarlos como simples criminales. Sostenemos que esta táctica de represión judicial tenía la intención de deslegitimar la huelga, ocultando el carácter también político de la represión.Descargas
Citas
Abramo, L. W. (1999). O resgate da dignidade: greve metalúrgica e subjetividade operária. Campinas/São Paulo: Editora da Unicamp/Imprensa Oficial.
Antunes, R. (1992). A Rebeldia do Trabalho: O confronto operário no ABC paulista: as greves de 1978/80, 2ª ed. Campinas/SP: Ed. da Unicamp.
Corrêa, L. (2013). A "rebelião dos índices": Política salarial e Justiça do Trabalho na Ditadura Civil-Militar (1964-1968). En A. C. Gomes & F. T. Silva (Comp.). A Justiça do Trabalho e sua história: os direitos dos trabalhadores no Brasil. Campinas/SP: Editora da Unicamp.
Corrêa, L. & Fontes, P. (2016). As falas de Jerônimo: Trabalhadores, sindicatos e a historiografia da ditadura militar. Anos 90, Porto Alegre, v. 23, n. 43: 129-51.
D’Araújo, M. C. (2006.) Justiça Militar, segurança nacional e tribunais de exceção. Conferencia presentada al 30º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu/MG, Brasil.
Graciolli, E. (2007.) Privatização da CSN: da luta de classes à parceria. São Paulo: Expressão Popular.
Guerra, C. (2015.) “Mais vale um ano de leão que cem anos de cordeiro”: Trajetórias dos metalúrgicos de São José dos Campos (Tesis de maestria inédita). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, Campinas.
Horta, C. (1993.) A Greve da GM. São Paulo: Página Aberta.
Iasi, M. L. (2006.) As metamorfoses da consciência de classe: o PT entre a negação e o consentimento. São Paulo: Expressão Popular.
Keck, M. E. O "novo sindicalismo" na transição brasileira. En A. Stepan. (Comp.). Democratizando o Brasil. Trad. Ana Luíza Pinheiro et al. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Macedo, F. B. (2015.) Social networks and urban space: worker mobilization in the first years of "New Unionism" in Brazil. International Review of Social History, n.º 60: 37-71.
Mattos, M. B. (1998.) Novos e velhos sindicalismos no Rio de Janeiro (1955-1988). Rio de Janeiro: Vicío de Leitura.
Martins, R. (2017.) A tática das ocupações de fábrica na década de 1980: greves do setor metalúrgico em São José dos Campos (SP) e Volta Redonda (RJ). Ponencia presentada al XIX Simpósio Nacional de História. Brasília/DF, Brasil.
Morel, R. & Mangabeira, W. (1994.) "Velho" e "novo" sindicalismo e uso da Justiça do Trabalho: um estudo comparativo com trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dados, v. 37, nº 1.
Negro, A. L. (1999.) Nas origens do "Novo Sindicalismo": o maio de 59, 68 e 78 na indústria automobilística. En I. Rodrigues. (Comp.) O Novo Sindicalismo. Vinte anos depois. Petrópolis/RJ: Vozes/Educ/Unitrabalho.
Negro, A. L. (2004.) Linhas de Montagem. O industrialismo nacional-desenvolvimentista e a sindicalização dos trabalhadores. São Paulo: Boitempo/Fapesp.
Oliveira, E. (1994.) De Geisel a Collor: Forças Armadas, transição e democracia. Campinas: Papirus.
Rezende, V. (2013) Da gratidão à luta por direitos: a regulamentação das relações de trabalho na "capital do calçado" (Franca-SP, 1940-1980). En A. C. Gomes & F. T. Silva (Comp.). A Justiça do Trabalho e sua história: os direitos dos trabalhadores no Brasil. Campinas/SP: Editora da Unicamp.
Rezende, V. (2017.) Vidas Fabris: Trabalho e conflito social no complexo coureiro-calçadista de Franca-SP (1950-1980). São Paulo: Alameda.
Sader, E. (1995.) Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo 1970-1980, 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Santana, M. A. (1995.) Cultura sindical e identidade nos anos 80/90. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, v. 13 n.17-18: 82-90.
Secco, L. (2011.) História do PT 1978-2010. Cotia: Atêlie Editorial.
Silva, F. T. (2013) Entre o Acordo e o Acórdão: a Justiça do Trabalho paulista na antevéspera do golpe de 1964. En A. C. Gomes & F. T. Silva (Comp.). A Justiça do Trabalho e sua história: os direitos dos trabalhadores no Brasil. Campinas/SP: Editora da Unicamp.
Silva, M. P. (2010.) Hiena – minha revolta não se vende. São José dos Campos/SP: Mogiana.
Torres, L. M. P. (2017.) Estratégias de uma esquerda armada: militância, assaltos e finanças do PCBR na década de 1980. Salvador: EDUFBA.
Tumolo, P. S. (2002.) Da contestação à conformação: A formação sindical da CUT e a reestruturação capitalista. Campinas/SP: Editora da Unicamp.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access).