Higienismo y maternidad: Carlos Costa y sus cartas “as senhoras brazileiras” (1877)

Autores/as

  • Letícia de Lara Portela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Brasil)
  • Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.35305/rp.v14i36.682

Resumen

El presente artículo tiene como objetivo investigar los consejos sobre el universo de la maternidad contenidos en las 24 cartas escritas por el reconocido médico carioca Carlos Antonio de Paula Costa, en 1877 para Gazeta de Notícias, diario de gran relevancia en Rio de Janeiro que introdujo una serie de innovaciones en la prensa de la época. De esa suerte, según las fuentes seleccionadas, se eligió la metodología de análisis del discurso a partir de las percepciones de Michel Foucault (1996, 1999), Sandra Pesavento (2012) y José D'Assunção Barros (2019), entendiendo el discurso como un método que nos permite analizar los agentes que crean valores compartidos en la sociedad. Así, buscamos entender, desde los preceptos higienistas, un discurso científico que predicaba que la maternidad era la principal función social de la mujer, encaminada a una misión civilizadora en Brasil. En ese sentido, la división de roles en la sociedad se vio a través de construcciones de género, según Joan Scott (1995) y Pierre Bourdieu (2020). Se pretendía, por lo tanto, analizar cómo la construcción social dirigió el asesoramiento médico a las mujeres, que como madres deben cuidar y amamantar a sus propios hijos e hijas.

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Publicado

2022-08-25

Cómo citar

de Lara Portela, L., & Barreto Amorim Pilla , M. C. . (2022). Higienismo y maternidad: Carlos Costa y sus cartas “as senhoras brazileiras” (1877) . Revista Paginas, 14(36). https://doi.org/10.35305/rp.v14i36.682