La Polícia de Segurança Pública portuguesa entre la Dictadura y la Revolución: continuidades y rupturas en busca de legitimidad para ejercer la autoridad (1960-1975)
DOI:
https://doi.org/10.35305/rp.v15i38.769Resumen
Portugal alternó durante el siglo XX fases de relativa paz social con periodos de conflictividad, y, naturalmente, esas circunstancias tuvieron reflejo en sus fuerzas del orden y de seguridad. Aparentemente una de las inversiones más acusada del paradigma policial se produjo con la caída de la dictadura y el paso por el proceso revolucionario que precedió al asentamiento de la democracia en el país, a mediados los años setenta. Pero lo cierto es que desde 1960 el Estado Novo ya venía apadrinando una rectificación de la doctrina y de los medios policiales. Sin embargo, esos cambios no servirían a las fuerzas del orden para salvar una crisis de legitimidad y de autoridad después del 25 de abril de 1974. En este artículo analizaremos ese periodo a través de la Polícia de Segurança Pública (PSP), procurando identificar las rupturas, transformaciones y continuidades en el modelo policial a lo largo de esos 15 años.Descargas
Citas
Águila, G. (2016). Moralidades, dispositivos y circuitos represivos a escala local/regional: Rosario 1975-1983. En G. Águila; S. Garaño & P. Scatizza; Representación estatal y violencia paraestatal en la historia reciente argentina: nuevos abordajes a 40 años del Golpe de Estado. La Plata: Universidad Nacional de La Plata, pp. 341-366.
Andrade, N. (2008). Para além do portão: a GNR e o Carmo na Revolução de Abril. Lisboa: Guerra e Paz.
Araújo, A. (2019). “Morte à PIDE!” A queda da polícia política do Estado Novo. Lisboa: Tinta-da-China.
Ballbé, M. (1985). Orden público y militarismo en la España constitucional (1812-1983). Madrid: Alianza Editorial.
Bérlière, J. M. & Lévy, R. (2011). Histoire des pólices en France: de l’Ancien régime à nos jours. Paris: Éditions Nouveau Monde.
Bérlière, J. M. (2018). Polices des temps noirs: France, 1939-1945. Paris: Perrin.
Bley, E. (2013). El control de las protestas en España. InDret Revista para el Análisis del Derecho (4), pp. 1-32.
Caetano, M. (1977). Minhas memórias de Salazar. Lisboa: Editorial Verbo.
Carvalho, F. (2011). A emigração portuguesa nos anos 60 do século XX. Porque não revisita-la hoje? Lisboa: CPES – Centro de Pesquisa e Estudos Sociais.
Casanellas, P. (2014). Morir matando: el franquismo ante la práctica armada, 1968-1977. Madrid: Catarata.
Cosme, J. (2006). História da Polícia de Segurança Pública. Das origens à actualidade. Lisboa: Sílabo.
Cueto-Rodríguez, A. (2020). La Policía de Seguridad Pública frente al espejo: anhelos, desvelos y autoimagen a través de su revista Polícia Portuguesa (1937-1975). En M. F. Rollo, P. M. Gomes & A. Cueto-Rodríguez; Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP, pp. 273-302.
Della Porta, D. & Reiter, H. (1996). Da “polizia del governo” a “polizia dei cittadini”? Le politiche dell’ordine pubblico in Italia. Stato e mercato, (38) (3), pp. 433-465.
Della Porta, D. & Reiter, H. (1998). Policing Protest: The Control of Mass Demonstrations in Western Democracies (Social Movements, Protest, and Contention, vol. 6). Minneapolis: University of Minnesota Press.
Denys, C. (2013). La Police de Bruxelles entre Réformes et Révolutions (1798-1814): Police Urbaine et Modernité. Turnhout: Brepols.
Dunnage, J. (2012). Mussolini’s Policemen: Behaviour, Ideology and Institutional Culture in Representation and Practice. Manchester: Manchester University Press.
Dunnage, J. (2021). Cultural strategies for militarizing the Italian police, 1947 -1952. Critical Military Studies, pp. 1-19.
Durán Muñoz, R. (2000). Contención y transgresión: las movilizaciones sociales y el Estado en las transiciones española y portuguesa. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.
Durão, S. (2017). A vez das mulheres na polícia portuguesa (1970-2015). En G. Gonçalves & S. Durão, S. (orgs.): Polícia e Polícias em Portugal: Perspetivas Históricas. Lisboa: Mundos Sociais, pp.137-160
Emsley, C. (2007). Crime, police & penal policy: European experiences, 1750-1940. Oxford: Oxford University Press.
Emsley, C. (2009). The Great British Bobby: A History of British Policing from the 18th Century to the Present. London: Quercus.
Galeano, D. (2007). En nombre de la seguridade: Lecturas sobre policía y formacíon estatal. Cuestiones de Sociología, nº 4, pp. 102-125.
Gillham, P. F. (2011). Securitizing America: strategic incapacitation and the policing of protest since the 11 September 2001 terrorist attacks. Sociology (5) (7), 636-652.
Gomes, P. M. (2020). “Um novo rosto para a PSP”: a Polícia de Segurança Pública na Revolução de Abril. En M. F. Rollo, P. M. Gomes & A. Cueto-Rodríguez (Coord.) Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP, pp. 303-331.
Gonçalves, G. (1991). A Construção de uma Polícia Urbana (Lisboa, 1890-1940): Institucionalização, Organização e Práticas (Tesis de Maestría inédita). ISCTE-IUL, Lisboa.
Gonçalves, G. (2015). “O aparelho policial e a construção do Estado em Portugal, c. 1870-1900”. Análise Social, vol. 216 470-493.
Gonçalves, G. & Durão, S. (orgs.) (2017). Polícia e Polícias em Portugal: Perspetivas Históricas. Lisboa: Mundos Sociais.
Jaime, O. (1996). Orden público y cambio político en España. Revista Internacional de Sociología (15), pp. 143-167.
Madeira, J. (coord.) (2007). Vítimas de Salazar. Estado Novo e violência política, 2ªed. Lisboa: A Esfera dos Livros.
Mateus, D. C. (2011). A PIDE/DGS na Guerra Colonial 1961-1974, 2ª ed. Lisboa: Terramar.
Mattoso, J. (dir.) & Rosas, F. (coord.) (1998): História de Portugal. O Estado Novo (1926-1974). Vol. VII. Lisboa: Editorial Estampa.
Ministério do Interior (1962). Regulamento de Informações. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (a).
Ministério do Interior (1962). Instruções Provisórias para a Manutenção da Ordem. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (b).
Ministério do Interior (1962). Instruções Provisórias sobre Organização e Emprego da Companhia Móvel e Unidades da PSP, 2 vols. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (c).
Monteiro, F. (2019). Esquecidos em Abril. Os mortos da revolução sem sangue. Lisboa: Livros Horizonte.
Namora, R. (1989). Para uma Universidade Nova – Crónica da Crise de 1969 em Coimbra. Revista Crítica de Ciências Sociais, (27/28), pp. 63-124.
Palacios Cerezales, D. (2002). Reacción popular violenta y Estado revolucionario, el verano caliente portugués de 1975. Historia y política. Ideas, procesos y movimientos sociales (7), pp. 211-248.
Palacios Cerezales, D. (2005). Policía, opacidad y Ciencias Sociales. Política y Sociedad, (42) (3), pp. 7-13.
Palacios Cerezales, D. (2010). Repressive Legacies and the Democratisation of Iberian Police Systems. South European Society and Politics, (15) (3), pp. 429–448.
Palacios Cerezales, D. (2011). Portugal à coronhada: protesto popular e ordem pública nos séculos XIX e XX. Lisboa: Tinta-da-China.
Palacios Cerezales, D. (2012). Gases y Culatazos: la profesionalización policial en el primer Salazarismo. En F. Martins (coord.); A Formação e a Consolidação Polícia do Salazarismo e do Franquismo. Décadas de 1930 e 1940. Lisboa: CIDEHUS/Colibri, pp. 25-58.
Palacios Cerezales, D. (2015). A segurança pública e o aparelho policial (1736-2011). En P. T. Almeida & P. S. Sousa (coords.); Do Reino à Administração Interna. História de um Ministério (1736-2012). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda & Ministério da Administração Interna, pp. 241-303.
Patriarca, F. (2000). Sindicatos contra Salazar: A Revolta do 18 de Janeiro de 1934, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Pérez Suárez, M. (2008): “Contra a Exploração capitalista”: comissões de trabalhadores e luta operaria na revolução Portuguesa (1974-1975). (Tesis de Maestría inédita). NOVA-FCSH, Lisboa.
Pimentel, I. F. (2007). A História da PIDE. Lisboa: Temas e Debates - Círculo de Leitores.
Pimentel, I. F. (2017). O Caso da PIDE/DGS. Lisboa: Temas e Debates.
Raimundo, F. (2007). The double face of heroes. Transitional justice and the political police (PIDE/DGS) in Portugal’s democratization, 1974-1976. (Tesis de Maestría inédita). ICS-UL, Lisboa.
Reis, A. (1993). A Revolução de 25 de Abril de 1974, o MFA e o Processo de Democratização. En: A. Reis (dir.); Portugal Contemporâneo, vol.6. Lisboa: Publicações Alfa, pp. 13-62.
Rezola, M. I. (2007). 25 de Abril: Mitos de uma Revolução. Lisboa: A Esfera dos Livros.
Ribeiro, M. C. (1995). A polícia política no Estado Novo 1926-1945. Lisboa: Estampa.
Rodrigues, A. R., Borga, C. & Cardoso, M. (1979). Abril nos Quartéis de Novembro. Amadora: Bertrand.
Rollo, M.F., Gomes, P. M. & Cueto-Rodríguez, A. (2020). Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP.
Rosas, F. (2012). Salazar e o Poder. A arte de saber durar. Lisboa: Tinta-da-China.
Rossol, N. (2013). Beyond Law and Order? Police History in Twentieth-Century Europe and the Search for New Perspectives. Contemporary European History, 22 (2), pp. 319-330.
Scatizza, P. (2018). Autonomía y sistematicidad del dispositivo represor. La Policía Federal en Neuquén (1975-1978). Revista Paginas, 9(21), pp. 154-174.
Simpson, D. (2022). «Tenho o prazer de informar o Senhor Director...» - Cartas de Portugueses à PIDE (1958-1968). Lisboa, Book Builders.
Tíscar Santiago, M. J. (2017) A PIDE no Xadrez Africano: Angola, Zaire, Guiné, Moçambique (Conversas com o Inspetor Fragoso Allas). Lisboa, Colibri.
Trindade, D. S. & Jesus, M. R. (1998). Subsídios para a História da Polícia Portuguesa, 2 vols. Lisboa, PSP/EPP.
Vaquero Martínez, S. (2018). La democratización del orden público en la Segunda República española: cultura, política y policía, 1931-1936. (Tesis de Doctorado inédita). Universidad Complutense de Madrid, Madrid.
Wilson, C. P. (2000). Cop. Knowledge: Police Power and Cultural Narrative in Twentieth Century America. Chicago: Chicago University Press. Young, M. (1991). An inside job: Policing police culture in Britain. Oxford: Oxford University Press.
Vaz, M. J. (2007). Prevenir o crime: o corpo da Polícia Civil de Lisboa. Ler História nº 53.
Vaz, M. J. (2014). O Crime em Lisboa 1850-1910. Lisboa: Tinta da China.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Adolfo Cueto-Rodríguez, Maria Fernanda Rollo, Pedro Marques Gomes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access).